Conheça a história do serial killer retratado no filme “O Estrangulador de Boston“

Baseado em uma história real, “O Estrangulador de Boston” estreou no Star+ neste mês. O longa conta a história de um assassino em série dos Estados Unidos da década de 1960.

A trama acompanha a descoberta de duas jornalistas sobre a relação entre assassinatos de mulheres que estavam acontecendo na cidade e a identidade do serial killer.

O longa é a estrelado por Keira Knightley (“Orgulho e Preconceito” e “Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra”) e Carrie Coon (“The Leftovers” e “O Refúgio”).

Carrie Coon como Jean Cole e Keira Knightley como Loretta McLaughlin em “O Estrangulador de Boston” / Foto: 20th Century Studios

Conheça a história real do estrangulador de Boston

Entre 1962 e 1964, mais de dez mulheres solteiras, de 19 e 85 anos, foram assassinadas em Boston, nos EUA.

Todas elas foram estranguladas e seus corpos deixados de forma provocativa por um agressor misterioso, que ficou conhecido como o “estrangulador de Boston”.

Em 1967, um operário de fábrica e veterano militar chamado Albert Henry DeSalvo confessou os crimes e foi condenado à prisão perpétua pela morte de quatro mulheres, que foram asfixiadas e encontradas de roupas intimas.

Albert DeSalvo, o estrangulador confesso de Boston, preso / Getty Images

Durante o julgamento, DeSalvo assumiu ter sido responsável pela morte de 13 mulheres assassinados naquele período. Apesar da confissão, não foram encontradas provas que o incriminassem, fazendo com que ele não precisasse responder por todos os crimes cometidos.

Um tempo depois de sua condenação, Albert fugiu do centro de detenção onde recebia tratamento psiquiátricos. Dias depois, foi encontrado e transferido para uma penitenciária de segurança máxima, onde viveu até o fim da vida.

Em 1973, o estrangulador de Boston foi encontrado morto em sua cela, aos 42 anos, com várias facadas na região torácica.

Caso solucionado?

Por muitos anos, a responsabilidade de DeSalvo pelos crimes continuou sendo alvo de dúvidas. Suas confissões originais, por exemplo, demonstraram desconhecimento de muitos aspectos dos crimes.

Embora mais tarde ele descrevesse detalhes que apenas o verdadeiro assassino poderia saber, seu testemunho, de acordo com alguns investigadores, poderia ter sido baseado em informações fornecidas pela polícia.

Além disso, várias vítimas que sobreviveram não acreditaram que ele fosse o agressor.

Mais de 30 anos depois, a família de uma das vítimas solicitou um teste de DNA para descobrir se Albert era o culpado pela morte da garota, mas nada foi encontrado.

Apesar disso, a família não desistiu. Em 2013, foram encontradas amostras de sêmen que batiam com o DNA de DeSalvo, ligando ele a morte da jovem.

No entanto, as outras mortes seguem sem um veredito. Ainda hoje, seguem as especulações em relação a ele ter sido ou não o único responsável pelos assassinatos do Estrangulador.