Apple rastreia ida de funcionários aos escritórios e pode punir home office, diz jornalista

Parece que está chegando ao fim a lua de mel entre algumas grandes empresas e o “home office”, amplamente adotado no início da pandemia da Covid-19.

Depois de Elon Musk acabar com o trabalho remoto no Twitter, agora é a vez da Apple tomar medidas para fazer com que os funcionários trabalhem do escritório da companhia.

Nos Estados Unidos, a dona do iPhone estaria monitorando a frequência em que os funcionários vão trabalhar presencialmente, por meios dos registros de crachá, e pretende enviar alertas crescentes caso eles não compareçam ao escritório pelo menos três vezes na semana.

A informação foi publicada pela jornalista Zoë Schiffer, editora da newsletter Platform, na última quarta-feira (22), em sua conta no Twitter:

De acordo com a jornalista, fontes afirmam que o não cumprimento da norma pode resultar em demissão. No entanto, ela diz que isso não parece ser uma política de toda a empresa.

No ano passado, a companhia fundada por Steve Jobs pediu que os que funcionários voltassem a trabalhar do escritório pelo menos três vezes na semana, incluindo terças-feiras, quintas e um outro dia definido pelos líderes das equipes.

Na época, um grupo de funcionários chamado “Apple Together” se opôs à medida e argumentou que a equipe havia mostrado nos últimos anos que poderia fazer um “trabalho excepcional” de casa.

Elon Musk e o Twitter

Ilustração que mostra o logo do Twitter e uma foto do rosto de Elon Musk. Foto: REUTERS/Dado Ruvic

Na mesma mensagem, Zoë diz que o bilionário Elon Musk, atualmente CEO do Twitter, enviou um e-mail às 2h30 da manhã dizendo que trabalhar presencialmente “não é opcional” e que o escritório da rede social em São Francisco estava “meio vazio”.