Pessoas em situação de ruas estão sendo usados para saques ilegais no INSS no MA

Nesta quarta (18), policiais realizaram uma operação contra o suposto grupo responsável pelo esquema, em São Luís, São José de Ribamar, Santa Rita e Guimarães

Na manhã desta quarta-feira (18), a Polícia Federal realizou, no Maranhão, uma operação contra um suposto criminosos que estaria seduzindo idosos e pessoas em situação de rua que estão vulneráveis para conseguir dinheiro de forma ilegal pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A operação, chamada ‘Camisaria’, foi realizada em São Luís, São José de Ribamar, Santa Rita e Guimarães, após investigações que começaram em abril de 2024. Na época a polícia afirma que identificou que idosos vulneráveis na situação que se encontra, eram usados por criminosos para poder obter os benefícios do INSS.

Na prática, os criminosos falsificava os documentos, com o rosto dos idosos, com o intuito fazer a fraude e enganar os funcionários de instituições bancárias, e assim, sacar os valores dos benefícios previdenciários.

as investigações da Policia Federa, após realizar os saques ou contrair empréstimos bancários, os idosos que recebiam uma quantia, logo após eram devolvidos às ruas, quando o grupo precisasse novamente, elitizava as mesmas pessoas, e buscava para poder cometer o golpe. Essa prática era constante por esse grupo.

De acordo com os cálculos efetuados pela Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP), o prejuízo anual com o pagamento de 45 benefícios ativos, inicialmente identificados, aproxima-se de R$ 930 mil.

Nesta quarta-feira (18), policiais federais cumpriram 20 mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Federal Criminal. Dentre as medidas cautelares contra os investigados, estão o afastamento dos sigilos bancário e fiscal, e o sequestro de bens.

O caso ainda está em investigação, se caso for preso poderão responder por crime de estelionato majorado contra o INSS, falsificação de documentos públicos associação criminosa, com penas que, somadas, podem ultrapassar 15 anos de prisão.