Professores de Turiaçu fazem protesto por atraso pagamentos

Professores de Turiaçu fazem protesto por atraso pagamentos
Professores de Turiaçu fazem protesto por atraso pagamentos (Reprodução)

TURIAÇU– Os professores da rede pública do município de Turiaçu decidiram nesta terça (21) fazer um ato em protesto contra a prefeitura. Os manifestantes tomaram as ruas da cidade para cobrar reivindicações de pagamentos atrasados por parte do Município, caso não haja mudança uma nova manifestação acontecerá nesta quarta feira (22). 

A categoria pede o pagamento Precatórios, Pagamento Adicional a Vigias, Reajuste Salarial e Contribuição do INSS, além dos abonos salariais dos magistrados. Os professores ainda reivindicam o cumprimento do estatuto tais como progressão, promoção, ajuda de custo, licenças, e gratificações, que segundo eles têm sido ignorados pela atual gestão.

De acordo o sindicato dos professores de Turiaçu (SINTET) foram enviados mais de sete ofícios para Prefeitura de Turiaçu e nenhum foi respondido, com isso os professores decidiram fazer um ato em protesto nos dias 21 e 22, caso não haja uma mudança, a greve será deflagrada. 

Em nota, a prefeitura de Turiaçu informou que vem pagando rigorosamente todas as guias da previdencia social e que as contratratações do município estão acontrecendo de forma regular. A prefeitura salienta ainda que repassou integralmente o aumento para a Classe da Educação em 34% realizado pelo Governo Federal e que a atual gestão ainda não recebeu nenhum Precatório até o presente momento e quando receber seguirá as regras recomendadas pelo Ministério Público Estadual quanto a sua aplicação.

“Reiteramos que esse protesto é prejudicial principalmente aos alunos e totalmente desnecessário, pelas razões acima expostas. Tudo indica tratar-se de política para prejudicar um Governo que vem sendo bem avaliado pela população em todas as áreas, inclusive, na própria educação” finaliza o comunicado. 

Veja a nota completa da prefeitura de Turiaçu abaixo:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

No ato de protesto realizado pelos Sindicatos dos Professores e Vigias de Turiaçu, eles reivindicam os seguintes pontos: Inss, Precatórios, Contratações supostamente irregulares, Pagamento Adicional a Vigias, Reajuste Salarial.

O município de Turiaçu vem pagando RIGOROSAMENTE em dia as Guias de Previdência Social, então não há que se falar em irregularidade nesta questão, a base desse questionamento não está pautada em declaração formal pelo órgão INSS e sim em pesquisas infundadas realizadas na Internet, sem nenhum valor jurídico.

Sobre precatórios, o município de Turiaçu recebeu algo em torno de R$ 8 milhões na gestão anterior, que por sinal não houve questionamentos pelos mesmo sindicatos acerca de sua aplicação, talvez pela grande ligação política entre a atual Direção do Sindicato com a ex-gestora da Educação do Governo anterior. Esta Gestão não recebeu nenhum Precatório até o presente momento e quando receber seguirá as regras recomendadas pelo Ministério Público Estadual quanto a sua aplicação.

Nossas Contratações estão TODAS REGULARES, mediante aprovação na Câmara Municipal de Lei que autoriza os contratos temporários, como manda a Constituição Federal e demais legislações infraconstitucionais que versam sobre contratação temporária.

Nossos Vigias estão recebendo seus devidos adicionais noturnos, como manda a Lei, algum caso que esteja em desacordo, não é do conhecimento da gestão e pode ser facilmente verificado e corrigido junto ao nosso RH, dispensando necessidade de protesto para isso.

A Prefeitura de Turiaçu foi uma das poucas que repassou INTEGRALMENTE o aumento para a Classe da Educação em 34% realizado pelo Governo Federal. A maioria das Prefeituras do Maranhão alegaram contra razão para não cumprir o percentual de 34%.

Em relação a Concurso Público é uma questão que a Administração que precisa avaliar, discutir internamente, dialogar com a Classe e com o Ministério Público, se for o caso, mas de forma ordeira, de forma que não vemos a necessidade de PREJUDICAR e PENALIZAR os alunos com esse prejuízo à carga horária anual.

Reiteramos que esse protesto é prejudicial principalmente aos alunos e totalmente desnecessário, pelas razões acima expostas. Tudo indica tratar-se de política para prejudicar um Governo que vem sendo bem avaliado pela população em todas as áreas, inclusive, na própria educação.

 

 

 

 

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