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MP pede suspensão do salário de militares indiciados por golpe

O subprocurador-geral do Ministério Público, junto ao Tribunal de Contas da União, Lucas Furtado, pediu nessa sexta-feira ao tribunal a suspensão do pagamento dos salários de 25 militares ativos e da reserva do Exército, que foram indiciados pela Polícia Federal por golpe de Estado.

Entre os militares citados estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é capitão reformado, o general da reserva Augusto Heleno, o tenente-coronel Mauro Cid e o general da reserva Braga Netto. Na representação enviada ao TCU, Lucas Furtado afirma que o custo dos salários dos militares envolvidos soma quase R$ 9 milhões por ano.

No documento, Furtado também pediu o bloqueio de bens no montante de R$ 56 milhões de todos os 37 indiciados pela Polícia Federal e o compartilhamento do inquérito, que está em segredo de justiça, com o TCU.

De acordo com o tribunal, o processo para avaliar a suspensão dos salários ainda não foi aberto.