A Justiça de SP decidiu, no último sábado, manter a prisão de Fernando Sastre Filho, e levá-lo a júri popular, por homicídio e lesão corporal. Trata-se daquele caso do motorista do Porsche azul, acusado de beber, dirigir a quase 140 km/h numa avenida da capital paulista com limite de 50 km/h, e provocar um acidente que matou uma pessoa e feriu gravemente outra.
O acidente aconteceu na noite de 31 de março deste ano. O empresário é acusado de homicídio qualificado por ter assumido o risco de matar o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, e de lesão corporal gravíssima, ao ferir o amigo Marcus Vinicius Machado Rocha, que estava na carona do carro esportivo.
O motorista de aplicativo teve seu Renault Sandero atingido por trás pelo carro de Fernando. Na colisão, o estudante de medicina Marcus Vinícius quebrou quatro costelas, e ficou hospitalizado por dez dias, para a retirada do baço e colocação de drenos nos pulmões.
Fernando Sastre está preso desde 6 de maio, e desde então, a Justiça já negou cinco pedidos de liberdade feitos pela defesa dele. A data do julgamento ainda vai ser marcada. Se Fernando for condenado, a pena pode chegar a até 30 anos de prisão.