Expressão de fé, que remonta do século 13, os tradicionais tapetes coloridos, feitos de sal, borra de café, serragem e folhas, impressionaram quem passava pelo centro do Rio de Janeiro, nesse Dia de Corpus Christi. A área em frente à Catedral Metropolitana de São Sebastião foi um dos pontos principais da tradicional celebração católica na cidade.
Os desenhos, feitos minuciosamente pelos fiéis sobre o asfalto, chamaram a atenção tanto de quem já é visitante frequente, quanto daqueles que passavam por lá pela primeira vez. Foi o caso da servidora pública Cíntia Cavalcante.
“Estou achando lindo, é minha primeira vez visitando, vendo, e estou encantada”.
Já a técnica de enfermagem Lucimar Rodrigues vai à Catedral todos os anos, para admirar os tapetes. E sempre se emociona.
“Tô amando, são lindos. Todo ano eu venho aqui e fico emocionada em vê-los”.
O piloto de drone Felipe Cruz também aprovou o que viu. Para ele, esse ano está ainda melhor.
“Gostei muito, está muito diferente do ano passado, os tapetes. Muito bonito, eu estou realmente gostando muito, porque está muito detalhado, você vê o detalhe, o capricho das pessoas fazendo”.
Para alcançar esse resultado a preparação começou cedo, às 5 horas da manhã. Um trabalho que durou cerca de 7 horas, com participação de mais de 300 pessoas. Tudo para celebrar o momento, considerado tão especial, como explica o padre Cláudio dos Santos.
“Simbolizar todo esse nosso carinho, todo esse nosso louvor, todo esse nosso amor a deus”.
Outro ponto do Rio emoldurado pelos tapetes de Corpus Christi foi o alto do Corcovado, aos pés do Cristo Redentor, que priorizou o uso de materiais sustentáveis na confecção. Também foi grande a movimentação de visitantes e fiéis na cidade de São Gonçalo, na região metropolitana, que ostenta o título do maior tapete da América Latina.