Petroleiros realizaram manifestações, nesta sexta-feira (24), em 13 estados, contra a continuidade de privatização de unidades da Petrobras. A mobilização organizada pela FUP – Federação Única dos Petroleiros, deu início também as assembleias que devem aprovar o estado de greve da categoria.
O coordenador da FUP, Deyvid Bacelar, afirma que o protesto também é contra a permanência na Petrobras de diretores e conselheiros indicados pelo governo anterior.
Nessa quarta-feira, o Conselho da Petrobras aprovou a nova diretoria executiva indicada pelo presidente Jean Paul Prates.
No começo de março, o Ministério de Minas e Energia solicitou que a Petrobras suspendesse o processo de venda de unidades da empresa por 90 dias, até a reavaliação da política energética nacional.
Na semana passada, a direção da Petrobras decidiu pela continuidade do processo de venda de uma refinaria no Ceará, além de polos de produção no Rio Grande do Norte e no Espírito Santo. Essa decisão levou à mobilização dos petroleiros.
Segundo a estatal, até o momento a diretoria não encontrou fundamentos para suspensão dos contratos já assinados de venda.
A Petrobras informou, em nota, que está monitorando as ações convocadas pelos sindicatos nesta sexta-feira e diz qeu não há impacto nas operações da companhia. A estatal não comentou sobre o processo de privatização.
Procurado, o Ministério de Minas e Energia ainda não se manifestou sobre a paralisação dos petroleiros.