Indefinições sobre moradia marcam um mês da tragédia em São Sebastião

Espera e indefinições sobre a moradia própria são um dos principais problemas enfrentados pela população desabrigada em São Sebastião, um mês após as fortes chuvas que atingiram o litoral norte do estado de São Paulo. Há no momento, de acordo com informações do governo de estado, cerca de 1000 pessoas que ainda não têm onde morar. 

Algumas famílias já conseguiram voltar às suas casas, cerca de 270 receberam o sinal verde de técnicos do IPT e Instituto de Geologia, outras, no entanto, ainda não puderam retornar. È o caso de Edvaldo Santos Neto, que aguarda uma definição e a ajuda do poder público para resolver sua situação

Uma parte delas, cerca de 60 famílias, foi colocada temporariamente em um conjunto habitacional recém inaugurado em Bertioga, cidade vizinha a São Sebastião.

Outras famílias estão em hotéis e pousadas custeadas pelo governo do estado, no entanto, essa ajuda deve terminar daqui algumas semanas, e elas devem ser encaminhadas temporariamente para as chamadas Vilas de Passagem até conseguirem uma moradia própria. O coordenador de apoio do litoral norte, Coronel Porto explicou o que são essas vilas.

A defesa civil do estado afirma que serão construídas cerca de 500 unidades habitacionais definitivas para os desabrigados. A prefeitura de São Sebastião, por sua vez, fala na construção de cerca de 900 imóveis. Segundo o governo estadual, as primeiras unidades habitacionais deverão ficar prontas em até 150 dias.

Nesta semana a prefeitura de São Sebastião, em conjunto com o governo do estado e o governo federal estarão prestando atendimento à população com orientações sobre cadastramento nos programas sociais, no Cadùnico, prestação de assistência jurídica e orientações para saques de BPC, FGTS entre outros. A consulta aos locais onde será feito o atendimento pode ser feita no site da própria prefeitura saosebastiao.sp.gov.br