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Brasil adota novas regras para o transporte aéreo de animais

O transporte aéreo de cães e gatos terá regras mais rígidas a partir de agora.

As medidas foram apresentadas nesta quarta-feira (30) pelo Ministério de Portos e Aeroportos em Brasília.

O Plano de Transporte Aéreo de Animais tem o objetivo de garantir a segurança e o bem-estar dos pets durante o voo.

A Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil, será a responsável pela fiscalização das empresas aéreas no cumprimento das novas regras. Foi o que explicou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

A portaria do Ministério de Portos e Aeroportos será publicada nesta quinta-feira (31) e prevê:

– A criação de um sistema para rastrear os animais durante o voo;

– A presença de um veterinário para ajudar em caso de emergência;

– Uma linha direta para os donos dos pets saberem como está o transporte;

– E a atualização sobre a situação do voo em que o animal será transportado.

O plano foi feito com a ajuda de especialistas, empresas aéreas e pessoas que cuidam de animais. Mais de 3 mil sugestões da população foram ouvidas e incluídas no plano. Agora, as companhias aéreas têm 30 dias para se adaptarem às novas regras.

Segundo o ministro Silvio Costa Filho, as medidas já estavam em estudo no ministério, mas foram aceleradas depois da morte do cão Joca, em abril, em um voo da Gol.

Um erro da companhia causou a morte do Golden Retriever. Joca embarcou em São Paulo com destino a Sinop, no Mato Grosso, mas foi levado por engano para Fortaleza. Quando o erro foi percebido, ele foi enviado de volta a São Paulo, mas não resistiu ao trajeto de oito horas e morreu. O laudo veterinário apontou estresse, desidratação e problemas cardíacos como causas da morte. O pai do Joca, João Fantazzini, falou sobre as medidas apresentas nesta quarta pelo governo.

Segundo João, outras medidas devem vir em forma de lei pelo Congresso Nacional, como, por exemplo, o transporte dos pets de qualquer tamanho na cabine do avião.