Mais de 500 mil imóveis continuam sem luz em São Paulo

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou, no final da tarde desse domingo (13), em São Paulo, reunião com concessionárias de distribuição e transmissão. Estavam presentes representantes da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp), da Enel e de outras oito empresas.

O encontro ocorreu para verificar e avaliar as ações de restabelecimento de energia no estado de São Paulo, atingido por um apagão. 

Na reunião, conduzida pelo diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, foram avaliados cenários de atendimento em cada localidade e área de atuação; as ações até então tomadas pelas empresas; as equipes mobilizadas; e os recursos materiais e humanos disponíveis.

Também foram discutidas possibilidades de compartilhamento de equipes e infraestruturas entre as empresas. Será feito um esforço concentrado entre as empresas para que o fornecimento de energia seja normalizado.

Por exemplo, a EDP São Paulo disponibilizou, durante o fim de semana, equipes para a Enel para agilizar o reestabelecimento de energia na região metropolitana. 

As ações definidas serão encaminhadas para conhecimento do Ministério de Minas e Energia.

E em resposta a um ofício do Ministério sobre falhas na fiscalização e sanções, a Aneel disse que cobrou mais de R$ 320 milhões em multas da distribuidora desde 2018.

A agência informa que também solicitou que a diretoria de fiscalização intime a Enel, dando um prazo de 60 dias para a empresa se manifestar. Após esse período, a agência pode eventualmente recomendar o fim do contrato.

Em seu site, a Enel informou que até madrugada de hoje, mais de 1,5 milhão de clientes que ingressaram chamados ao longo dos últimos dias tiveram o serviço normalizado. E que a empresa segue trabalhando para restabelecer o fornecimento para cerca de 530 mil clientes impactados.