Sete trabalhadores foram resgatados em situação análoga à escravidão na Península de Maraú, litoral sul da Bahia. Um deles era menor de idade. O caso foi divulgado nessa quarta-feira (22), pela Defensoria Pública da União.
As vítimas trabalhavam na construção de um condomínio em Barra Grande, sob responsabilidade de duas construtoras, com sede em São Paulo e na Bahia. As condições de trabalho se repetem: sem contrato, sem qualquer equipamento de segurança, sem banheiros, nem água potável, nem local para refeições. Os trabalhadores também tinham jornadas acima de 52 horas semanais.
A operação também contou com a participação do Ministério do Trabalho e Emprego, o Ministério Público do Trabalho, Polícia Federal e Secretaria de Justiça e Direitos Humanos.
A obra acabou embargada, e a empresa admitiu as condições irregulares, providenciando alojamento e refeições. As rescisões que totalizam aproximadamente R$ 150 mil, começaram a ser pagas nessa quarta-feira.